
Jogos eletrônicos - Os maiores tomadores de tempo
"Minha cabeça manda a idéia da necessidade de me divertir. Eu PRECISO me divertir, eu preciso me desafiar num joguinho de lógica, eu preciso VENCER o computador, ser mais inteligente que o criador do jogo, eu preciso instalar um maldito joguinho que vai me consumir horas e horas, porque isso me traz uma vitória imediata. Eu não preciso ficar esperando juntar dinheiro para comprar uma casa, ou um móvel, eu não preciso esperar o fim do dia para sair do trabalho e ficar com minha esposa e meus cachorros, eu não preciso me planejar para iniciar algum projeto novo, fora do trabalho, que me traga frutos futuros, EU NÃO PRECISO ESPERAR, é só entrar num jogo, e começar a vencer de imediato."
Esse trecho se encontra no blog Confissões de um Viciado em Jogos Eletrônicos (http://www.vicioemjogos.blogspot.com/) e retrata a situação de um rapaz que luta por vencer o vício em jogos eletrônicos, o maior tomador de tempo na rede virtual.
O que difere um viciado em jogos eletrônicos de um viciado em drogas ou álcool? Somente o objeto do seu vício. Sua saúde e todas as demais áreas da sua vida são afetadas de forma semelhante. E pior ainda: um viciado em jogos está tão envolvido com o seu vício que esquece de sua própria vida. Ele passa a viver uma realidade paralela na qual sua insatisfação com o mundo real é compensada por "algumas" horas de diversão diante de um monitor.
Como encarar essa situação? Adianta fugir?
Não. Apenas fugir do vício não basta, pois mais cedo ou mais tarde o viciado estará lá, novamente, entretido no seu vício. É preciso enfrentar o vício. Como? Buscando razões que o levem a considerar sua vida real mais importante do que sua vida virtual, e isso depende da internalização de valores que levarão um viciado a cultivar hábitos saudáveis e ter um comportamento diferente diante da vida. Em outras palavras, buscar uma razão para viver.
Quando o viciado começar a perceber que há uma vida plena e feliz lhe esperando, ele se vê capaz de largar tudo ir atrás dela. Pense nisso!
By Camila Vasconcelos
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